O violeiro araraquarense apresenta amanhã dia 10 e sexta dia 11 de dezembro às 20h no SESC composições criadas ao longo dos seus 14 anos de influências e pesquisas sobre a viola e seu vasto universo que mescla a música raiz e a viola de vanguarda.
Foto: Adriano Carvalho
O araraquarense Rodrigo Zanc carrega na alma e em seu coração desde menino, as influências da roça e da vida no campo, pois foi onde nasceram seus pais e avós. Teve seu primeiro contato com a música aos oito anos pelas mãos do avô materno seresteiro, tocador autodidata, que o fez abraçar pela primeira vez um violão. Ainda na infância, incentivado por seu pai e também pelo padrinho, Rodrigo apresentava-se em dupla com um primo nos encontros de violeiros promovidos pelo SESC em São Carlos. Aos dezessete anos conheceu a viola e se apaixonou completamente. Suas músicas exploram a sonoridade da viola caipira de uma forma moderna e singular, e suas letras passeiam pôr temas do cotidiano urbano com influências rurais, já que essa sempre foi a sua realidade. “Minha proposta com a música é contribuir para que possamos reavivar valores que possibilitem o reconhecimento, e a identificação com as nossas raízes, sem nostalgia. Passear harmoniosamente sobre a linha divisória desse nosso infortúnio: Ser rural e ser urbano. Tentar, com a música, dar notícias de ambos os lados, desses dois mundos.”
O Espetáculo
Sobre a temática do caipira paulista debruçaram-se grandes escritores como Monteiro Lobato, Cornélio Pires, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e uma centena de outros que alcançaram forte expressão regional. Porém, sentimos verdadeiramente um grande abono cultural quando mencionamos os compositores de canções populares de música regional, sertaneja-raiz ou simplesmente música raiz. Dessa forma, faz-se necessário que continuemos o cultivo da expressão peculiar do paulista caipira através de apresentações de canções que falam de suas esperanças, de suas paixões e de seu imaginário fantástico. Nesse show, “Viola, Raízes e Frutos”, Rodrigo Zanc canta a forte saudade que ainda sentimos da roça como modelo de vida simples e de bons costumes mesclados com sentimentos confusos e emoções “novas” que o ambiente das cidades nos faz sentir. É isto que canta Rodrigo Zanc... O mundo idílico do pré-capitalismo, o mundo turbulento das transformações sofridas no ambiente, e agora, as expectativas de um mundo moderno onde ainda caibam personalidades simples e sem ambição. Rodrigo conta com duas participações especiais nestes shows: a cantora e compositora araraquarense Joice Pirola e o violeiro e cantador Luis Contiero. “Fiquei muito feliz quando a Joice aceitou o convite. Tive a oportunidade de trabalhar com ela em 1999 durante um festival, depois disso cada um seguiu com sua carreira. Uma grande amiga e um enorme talento. O Luis Contiero já participou de outros shows comigo e é daqueles amigos que estão sempre por perto. Foi ele quem me vendeu a primeira viola, eu devia ter uns 16 anos na época. Será muito bom dividir o palco com eles, comenta Rodrigo”. E para completar o time será acompanhado pelos músicos: Murilo Romano (violão e vocal), Cesar Bottinha (violão e vocal) e Fábio Russi (contrabaixo). Os shows serão apresentados no Teatro do SESC dias 10 e 11 de dezembro, informações: (16): 3301.7500.
O Espetáculo
Sobre a temática do caipira paulista debruçaram-se grandes escritores como Monteiro Lobato, Cornélio Pires, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e uma centena de outros que alcançaram forte expressão regional. Porém, sentimos verdadeiramente um grande abono cultural quando mencionamos os compositores de canções populares de música regional, sertaneja-raiz ou simplesmente música raiz. Dessa forma, faz-se necessário que continuemos o cultivo da expressão peculiar do paulista caipira através de apresentações de canções que falam de suas esperanças, de suas paixões e de seu imaginário fantástico. Nesse show, “Viola, Raízes e Frutos”, Rodrigo Zanc canta a forte saudade que ainda sentimos da roça como modelo de vida simples e de bons costumes mesclados com sentimentos confusos e emoções “novas” que o ambiente das cidades nos faz sentir. É isto que canta Rodrigo Zanc... O mundo idílico do pré-capitalismo, o mundo turbulento das transformações sofridas no ambiente, e agora, as expectativas de um mundo moderno onde ainda caibam personalidades simples e sem ambição. Rodrigo conta com duas participações especiais nestes shows: a cantora e compositora araraquarense Joice Pirola e o violeiro e cantador Luis Contiero. “Fiquei muito feliz quando a Joice aceitou o convite. Tive a oportunidade de trabalhar com ela em 1999 durante um festival, depois disso cada um seguiu com sua carreira. Uma grande amiga e um enorme talento. O Luis Contiero já participou de outros shows comigo e é daqueles amigos que estão sempre por perto. Foi ele quem me vendeu a primeira viola, eu devia ter uns 16 anos na época. Será muito bom dividir o palco com eles, comenta Rodrigo”. E para completar o time será acompanhado pelos músicos: Murilo Romano (violão e vocal), Cesar Bottinha (violão e vocal) e Fábio Russi (contrabaixo). Os shows serão apresentados no Teatro do SESC dias 10 e 11 de dezembro, informações: (16): 3301.7500.
Note e Anote
Coleção Thereza Santos em São Carlos
Coleção Thereza Santos em São Carlos
Ocorre hoje dia 9 de dezembro às 16 h, na UFSCar, a inauguração da Coleção Thereza Santos. Intelectual, professora, publicitária, escritora, diretora de teatro e carnavalesca, Thereza Santos é um dos nomes mais importantes e influentes no Movimento Negro Brasileiro. A inauguração será aberta à participação de toda a comunidade. A Coleção fará parte da Unidade de Ensino, Informação e Memória (UEIM) da UFSCar. Ela será composta por diversos objetos de arte da cultura africana e livros que foram doados pela própria Thereza Santos ao Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Universidade. Todos os materiais doados foram adquiridos ao longo da vida de Thereza Santos, em suas viagens à África, e retratam a sua trajetória de luta pelo reconhecimento e pertencimento à identidade étnicorracial. Atualmente, a Coleção Thereza Santos passa por um processo de organização e catalogação dos materiais. Apesar de ser inaugurada hoje, a Coleção será aberta ao público, para visitação e consulta, a partir do próximo ano. Recentemente, um trabalho desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar pesquisou as contribuições didático-metodológicas de Thereza Santos para a educação das relações étnicorraciais. A iniciativa foi premiada no Concurso Nacional de Monografias 2009, promovido pela Coordenação de Educação a Distância da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e com o Ministério da Educação. O estudo, de Evaldo Oliveira, analisou trechos do livro escrito por ela – “Malunga Thereza Santos - a história de vida de uma guerreira” e apontou a importância da obra como ferramenta pedagógica para o ensino da diversidade. O livro foi publicado pela EdUFSCar e pode ser encontrado pelo site http://www.editora.ufscar.br/. Informações: (16) 3351-9609. Conheça também o site: http://www.ueim.ufscar.br/
Acontecendo...
Em nome do Planeta!
James Cameron o diretor americano diz que o objetivo do seu último filme “Avatar”, que estreia no dia 18 de dezembro em cinemas de todo o mundo, é conscientizar as pessoas sobre o perigo de destruição de nosso planeta e salvar a Terra. Cameron em entrevista publicada ontem declarou: “Só temos uma Terra”. Devemos nos dar conta de uma vez por todas que nosso planeta é um paraíso. Rodei Avatar também para meus cinco filhos. O diretor de Titanic ressalta que, “se consumirmos tudo desmesuradamente, acabaremos destruindo aquilo que é importante para nós”. Sou uma pessoa “verde”. Nossa casa funciona com energia solar e dirijo um carro híbrido. O problema é a energia. Se não conseguirmos controlar esse problema, acabaremos não tendo futuro, diz Cameron, acrescentando que seu mais novo filme está em sintonia com a cúpula sobre a mudança climática das Nações Unidas realizada em Copenhague.
Bizarrices
Uma cueca velha conquistou ontem o prêmio Turnip (nabo) de pior obra de arte de 2009 na Grã-Bretanha. O prêmio para as piores obras de arte foi entregue pela primeira vez em 1999. Na edição deste ano, a “cerimônia” de premiação ocorreu no bar New Inn, em Wedmore, região de Somerset. A vencedora, uma artista que atende pelo nome masculino de Frank Van Bough, ganhou um nabo do mestre de cerimônia e dono do bar Trevor Prideaux. Durante a cerimônia a artista afirmou que estava “completamente não impressionada” com a vitória. O Turnip é uma sátira ao famoso “Turner Prize” o mais importante prêmio da arte contemporânea britânica e um dos mais polêmicos do mundo. Este ano, Turner Prize foi entregue ao pintor britânico Richard Wright, da cidade de Glasgow, conhecido por seus grandes afrescos. O pintor ganhou um prêmio de 25 mil libras (cerca de R$ 70 mil).
Uma cueca velha conquistou ontem o prêmio Turnip (nabo) de pior obra de arte de 2009 na Grã-Bretanha. O prêmio para as piores obras de arte foi entregue pela primeira vez em 1999. Na edição deste ano, a “cerimônia” de premiação ocorreu no bar New Inn, em Wedmore, região de Somerset. A vencedora, uma artista que atende pelo nome masculino de Frank Van Bough, ganhou um nabo do mestre de cerimônia e dono do bar Trevor Prideaux. Durante a cerimônia a artista afirmou que estava “completamente não impressionada” com a vitória. O Turnip é uma sátira ao famoso “Turner Prize” o mais importante prêmio da arte contemporânea britânica e um dos mais polêmicos do mundo. Este ano, Turner Prize foi entregue ao pintor britânico Richard Wright, da cidade de Glasgow, conhecido por seus grandes afrescos. O pintor ganhou um prêmio de 25 mil libras (cerca de R$ 70 mil).
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