O livro
Pressa, agitação, ansiedade, falta de tempo. Será que nossas vinte e quatro horas diárias diminuíram? Como tem sido nossa adaptação à experiência dos tempos atuais? A falta de tempo é um fato objetivo ou uma condição que criamos? Na história da humanidade houve diferentes possibilidades de organização do tempo no cotidiano do ser humano desde os ciclos naturais do dia e da noite, das estações do ano, das épocas das plantações e das colheitas até o advento tecnológico de se marcar e medir o tempo por meio de instrumentos. O livro de Sérgio Pripas é da EdUFSCar e a noite de autógrafos ocorre na livraria Nobel na terça dia 12 de janeiro das 19h às 22h no Shopping Iguatemi em São Carlos.
O autor
Encarar o sofrimento como uma oportunidade de curar dores foi uma lição que o médico Sérgio Pripas, aprendeu desde a infância. Mais ainda, encontrou na Medicina uma lição de vida para superar problemas, aproximar-se da natureza e refletir sobre os valores humanos ao mudar-se da capital para São Carlos. A doença de seu pai e a vontade de querer reabilitá-lo, durante sua infância, foram determinantes para a escolha da Medicina. Formou-se pela Escola Paulista de Medicina (EPM), atual Unifesp, em 1977, especializando-se em clínica médica e medicina preventiva. Adepto da liberdade e de um convívio mais próximo com seus pacientes, Pripas decidiu trocar São Paulo pela tranquilidade de São Carlos. Para isso, não se preocupou em abandonar o emprego no Hospital São Luís em plena ascensão profissional.p “Meus amigos até tentaram me demover da ideia, mas eu estava descontente com a qualidade de vida na capital”, relata. O nascimento de sua filha foi determinante para decidir trocar de cidade. Foi acompanhado deste espírito aventureiro que Pripas, mesmo após a mudança de município, não abandonou um projeto que lhe permitiu vivenciar de perto a cultura indígena, iniciado ainda nos tempos de faculdade. “Era um convênio da EPM com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e os irmãos Vilas-Boas para atender os índios do Parque Nacional do Xingu. Mais do que como médico, aprendi como pessoa. Poder conviver com aquela filosofia de vida tão antiga é um choque muito grande. E também uma oportunidade de confrontar os seus valores”, explica. Foram várias viagens para as aldeias indígenas, a última realizada em 2002. Quando não estava cuidando dos índios, Pripas trabalhava na Prefeitura Municipal de São Carlos, gerenciando os postos de saúde da cidade. Para se aperfeiçoar como clínico decidiu sair do Brasil e ir para Londres, onde se especializou em pneumologia. De volta ao país, Pripas colocou o aprendizado em prática no consultório em que atua. Acostumado em reabilitar pessoas, a vida ensinou Pripas a conviver com um drama. “Em 2002, foi diagnosticado um linfoma, o que me colocou de imediato na condição de paciente. Não digo que mudou minha vida, mas precisei aprender a viver com incertezas e muitas delas ameaçadoras”, afirma. Neste período, o carinho retribuído pelas pessoas que atendeu durante anos em sua clínica comoveu o pneumologista. Sempre otimista, o médico encontrou na natureza a força para sua reabilitação. Há mais de dez anos, mora em uma chácara afastada do centro de São Carlos, onde convive com uma bela flora e cria galinhas, gansos, gata, um cachorro e até uma égua. Em meio à calmaria da roça, o médico decidiu escrever um livro.
Inconformado com a falta de tempo cada vez mais presente na vida das pessoas, Pripas organizou a coletânea de ensaios “Cronos Ensandecido”, em que vários autores abordam, sob diferentes óticas, a correria e agitação do mundo moderno.
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11 de janeiro de 2010
Noite de autógrafos
“Cronos Ensandecido” é de autoria do médico Sérgio Pripas que encontrou na medicina uma lição de vida para superar problemas, aproximar-se da natureza e refletir sobre os valores humanos.
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